segunda-feira, 21 de abril de 2008

Quero mais verdades doídas!

Muitas coisas nos incomodam nessa vida! Mas a mentira está no topo da minha lista. Sobretudo quando se usa de uma inverdade pra atribuir a alguém a responsabilidade que é sua!!! Porque nisso se somam dois grandes defeitos: mentira e covardia!

Nossa... conheço mais covardes mentirosos do que poderia imaginar!

Todos nós mentimos na vida... quem diz que não o fez está mentindo.

A sociedade de um modo geral classifica as mentiras de acordo com a aceitabilidade motivacional (sim, aquela máxima: os fins justificam os meios)... há aquelas que são tidas como necessárias para o bom convívio coletivo... são as mentirinhas inofensivas..."mentiras sinceras"...

Quem nunca viu o personagem do Luís Fernando Guimarães, no Fantástico, o super-sincero? O personagem comprova a utilidade das mentirinhas sociais.

Mas eu pergunto, qual o limite da mentira???

Será que é mais fácil acreditar em grandes mentiras do que em pequenas verdades, como dizia Adolf Hitler? O Reich usava a teoria da Grande Mentira e com isso por anos dominou a massa!

E a mentira domina. É que vemos na política, na propaganda de produtos que vendem resultados milagrosos inexistentes, nos noticiários sobre a vida cotidiana, nas teses dos tribunais, nos amigos que usam “desculpas” para evitar encontros sociais indesejados, nos pais que ensinam as crianças a não mentirem, no entanto mandam-nas mentir por eles (ex: dizer ao telefone que não está em casa quando na verdade está), entre maridos e mulheres, irmãos...

Mentira é aceitável, ok!

Eu não aceito! "Mentiras sinceras" não me interessam!

Não estou dizendo que não minto! Sim, eu já menti... e uso sim as mentirinhas sociais...

Mas trabalho a mim mesma para usar cada vez menos...

Não é fácil dizer verdades, eu bem sei! Às vezes me sinto como o super-sincero... sinto que incomodo...!

Mas gostaria de ser incomodada mais vezes com verdades.

Prefiro qualquer verdade doída... a uma “mentirinha saudável” (nem preciso falar nas grandes mentiras, não é?).

Por favor, contem-me mais verdades, pois como diz Lya Luft, viver deveria ser - até o último pensamento e derradeiro olhar - transformar-se.


sábado, 16 de fevereiro de 2008

Primeiro Post...

Bem vindos à Cazinha Feliz!
Não sei bem porque decidi criar um Blog.

Tive um há tempos atrás no msn. Gostava de escrever... de falar aos amigos ou simplesmente desabafar depois de um dia bom ou não tão bom assim.
Na verdade adoro escrever.
Desde antes de ser alfabetizada. Eu lembro que costumava fazer uns rabiscos e dizer que estava escrevendo uma estória. Os adultos riam... e eu ia tecendo um dialeto que só eu sabia decifrar.
Escrever sempre foi uma espécie de fuga pra dentro de mim, quando eu conseguia transmutar o meu mundo em palavras e, pelo menos pra mim, tudo parecia fazer mais sentido.
A escrita é cíclica na minha vida. Quando adolescente, adorava escrever poesia... e minha produção era constante. Poucos as liam. Talvez porque era tanto de mim... e a gente não sai por aí se mostrando a todos, não é? Ou pelo menos não saía até popularizarem a internet e cantinhos como esse aqui.
Depois a poesia abandonou-me. Não por completo... às vezes arrisco alguns versos. Não sei se perdi a mão... ou tornei-me mais exigente comigo mesma! Voltando ao "cantinho": Porque decidi chamá-lo de Cazinha (com Z mesmo) Feliz? Há muito que diminuem meu nome... de Catarina me chamam de Cata, Catinha, Catuca, Cat, Caty, Cá... e Cazinha. Achei legal usar o trocadilho do meu apelido como sinônimo de lar. Meu eu feliz, meu lar feliz...
Felicidade é um estado de espírito... Há ilusões de que ela é proporcionada pelas mais diversas coisas... materiais e imateriais. Na minha modesta opinião... felicidade é algo que inexoravelmente nos habita (ou não).
Certamente em alguns momentos vocês lerão comentários aqui permeados pela minha adormecida felicidade. Mas ela jamais me deixa ou deixará... em alguns momentos ela só dorme um pouco, pra recuperar a energia e tornar a pulsar dentro de mim!
Bem vindos à Cazinha Feliz!

(Eu na época em que tinha meu próprio dialeto escrito)


(Dia desses)