Nossa... conheço mais covardes mentirosos do que poderia imaginar!
Todos nós mentimos na vida... quem diz que não o fez está mentindo.
A sociedade de um modo geral classifica as mentiras de acordo com a aceitabilidade motivacional (sim, aquela máxima: os fins justificam os meios)... há aquelas que são tidas como necessárias para o bom convívio coletivo... são as mentirinhas inofensivas..."mentiras sinceras"...
Quem nunca viu o personagem do Luís Fernando Guimarães, no Fantástico, o super-sincero? O personagem comprova a utilidade das mentirinhas sociais.
Mas eu pergunto, qual o limite da mentira???
Será que é mais fácil acreditar em grandes mentiras do que em pequenas verdades, como dizia Adolf Hitler? O Reich usava a teoria da Grande Mentira e com isso por anos dominou a massa!
E a mentira domina. É que vemos na política, na propaganda de produtos que vendem resultados milagrosos inexistentes, nos noticiários sobre a vida cotidiana, nas teses dos tribunais, nos amigos que usam “desculpas” para evitar encontros sociais indesejados, nos pais que ensinam as crianças a não mentirem, no entanto mandam-nas mentir por eles (ex: dizer ao telefone que não está em casa quando na verdade está), entre maridos e mulheres, irmãos...
Mentira é aceitável, ok!
Eu não aceito! "Mentiras sinceras" não me interessam!
Não estou dizendo que não minto! Sim, eu já menti... e uso sim as mentirinhas sociais...
Mas trabalho a mim mesma para usar cada vez menos...
Não é fácil dizer verdades, eu bem sei! Às vezes me sinto como o super-sincero... sinto que incomodo...!
Mas gostaria de ser incomodada mais vezes com verdades.
Prefiro qualquer verdade doída... a uma “mentirinha saudável” (nem preciso falar nas grandes mentiras, não é?).
Por favor, contem-me mais verdades, pois como diz Lya Luft, viver deveria ser - até o último pensamento e derradeiro olhar - transformar-se.
